Quando o filho pede a nossa atenção




Letra em Português




Você sabe diferenciar quando seu filho esta só fazendo birra de quando ele está precisando da sua atenção?
Eu estava fuçando na net, e um dos blogs que abri tocava uma música de Amy Winehouse, que meu marido reconheceu. E eu como nata desconhecedora do assunto que não sei diferenciar a voz da Amy da voz da Beyonce (tanto, que pra escrever o nome delas aqui, tive que primeiro ser corrigida pelo Google), disse: - Eu gosto daquela que diz: no, no, no... (ignorem, por favor)

Pesquisamos a letra e eu fiquei sensibilizada com tanta tristeza e solidão. Pensei em como pode uma pessoa chegar a esse estado degenerativo, a ponto de implorar por um amigo? Ninguém está vendo isso? Ela parece mais uma criança chorando por colo e carinho!

Então olhei para os meus filhos brincando no chão bem ali do meu lado, inocentes, certos de que o mundo é como aquele doce que eu sirvo pra eles logo depois do almoço e que a rotina de um adulto na verdade não passa de uma brincadeira exatamente como aquela na qual eles estavam ali envolvidos. E lembrei que cabe a mim estar do lado deles quando chegar o momento de encarar a dura realidade que os espera la fora.

O futuro produtivo (digo, em todos os sentidos, incluindo emocional) de uma criança, depende totalmente do contexto familiar em que ela vive. E família, nada mais é que uma hierarquia simples baseada na cumplicidade e lealdade.

O pai encabeça e cuidada sanidade da esposa. Que por sua vez, estando calma, feliz e confiante de que em qualquer situação ela não estará sozinha, poderá concentrar suas forças em manter o lar agradavelmente confortável e cuidar para que os filhos cresçam sem perder nenhuma etapa crucial de suas vidas.
Se mudarmos qualquer um desses conceitos, teremos uma turbulência familiar.

Eu não estou fazendo aqui, nenhum tipo de apologia a “escravidão” feminina, nem estou dizendo que a mulher deve voltar ao tempo das nossas ancestrais e ser ‘Amélia’ de novo, abrindo mão do seu sonho de carreira.

Vale dizer que se a mulher está envolvida numa vida secular, longe de sua casa e tem que se preocupar com patrão, cargos, encargos, relatórios, e outra coisa mais que se refere ao ambiente de trabalho, o seu tempo para os filhos diminui substancialmente; dificultando assim o bom funcionamento da estrutura familiar. E isso impede que a mãe esteja atenta a ponto de diferenciar uma birra comum, por puro capricho, de um pedido impetrado de atenção. Fazendo com que a relação de amizade com seus filhos progrida lentamente.


Cabe à mãe, ensinar o filho a falar. E eu estou não quero dizer, simplesmente articular as palavras corretamente.
Ela deve ensinar a criança a se expressar, dizer como se sente, o que pensa, criando assim um laço de amizade tal, pra que, no futuro, ela mesma possa ajudá-lo (a) a fazer as suas escolhas sabiamente, evitando, assim, precipitações indesejadas.
Isso fará com que se forme na criança um bom caráter, pra que a mesma não venha a sofrer com erros infantis quando estiver em sua fase adulta.

Uma mãe deve sempre estar atenta aos movimentos do seu filho e as reações diante de novas circunstâncias, para que possa lhe dar a mão quando surgir o temor e lhe oferecer palavras de conforto nos momentos de desilusão. Ensiná-lo a ouvir um NÃO, a perder, a ser rejeitado, a confiar e não confiar em certas pessoas...

O que nós mães temos que ter consciência, é de que crianças não são como simples robôs que obedecem a pequenos comandos de voz.  Elas precisam descobrir o mundo, saber que tudo tem início e fim (inclusive a vida), que sempre vão encontrar algum tipo de obstáculo, que nem todas as pessoas são boazinhas e que nem tudo é tão bonito e fácil como o presente que eles ganham no aniversário. Pra que quando ele se tornar adulto, não venha dizer pra você que só precisa de um amigo que o ajude a sair do buraco, simplesmente por que você não o ensinou onde encontrar os verdadeiros amigos.

Pense nisso










       

Criança X Leite X Criança + Celíacos


A lactose é um tipo de glicídio (açúcar) que existe no leite e nos seus derivados. A intolerância à lactose é a incapacidade do organismo em digerir a lactose provocada pela ausência ou mau funcionamento da enzima lactase que se encontra ou não no intestino.

Quando a lactase não recebe a lactose para digeri-la ela se acumula na flora intestinal para que essa a fermente. Quando a flora intestinal inicia a digestão da lactose produz ácidos e gases orgânicos que acabam provocando acidez de ph 6,0, barulhos no abdômen, diarréia, cólicas, náuseas, vômitos, ardência anal, retenção de água no intestino.


A intolerância pode acontecer por causa da deficiência ontogenética da lactose como dito anteriormente, pela diminuição enzimática que ocorre no primeiro ano de vida, quando existem casos de diarréia prolongada que destrói as células da mucosa intestinal e ainda por deficiência congênita que ocorre por defeitos genéticos que impedem o organismo de produzir a lactase.


Na fase inicial da vida de um bebê, pode-se controlar a intolerância a partir da exclusão do leite e seus derivados que contenham lactose. Já as crianças maiores e os adultos, além de ingerir leite e derivados sem lactose diariamente, podem ingerir em baixas quantidades e em dias alternados.
Por Gabriela Cabral


Quando nascemos temos enzima lactase em abundância porém, com o passar dos anos sua produção diminui. A intolerância pode acometer recém-nascidos ou indivíduos adultos, permanente ou temporariamente. O tratamento consiste apenas na retirada total ou parcial de alimentos fonte de lactose da dieta.


O consumo de derivados do leite também deve ser diminuído. Sendo assim, faz-se necessário realizar acompanhamento médico e nutricional em intolerantes à lactose, visando a garantir a oferta de todos os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo, principalmente quando se trata de crianças e adolescentes.


Alimentos como leite e derivados (iogurte, queijo, requeijão, manteiga e preparações a base de leite, como bolos, tortas, pudins, cremes, molho) devem ser evitados.


 Porém, Um dos grandes pilares de uma boa alimentação é o consumo de cálcio.


Estatisticamente as crianças e adolescentes não consomem as quantidades recomendadas, pelos nutricionistas, de cálcio na sua alimentação diária.
As crianças e os adolescentes consomem quantidades insuficientes de cálcio. Uma das grandes consequências desta deficiência na alimentação infantil é a possibilidade de poderem desenvolver uma massa óssea pobre o que pode levar a graves riscos de fraturas e osteoporose.
 Existem alguns alimentos como leite,o queijo e o iogurte, que devem ser consumidos regularmente pela criança. Estes, vão lhes assegurar uma dieta rica em cálcio.



Em regra geral o cálcio que deve estar presente na alimentação infantil. Deve-se obedecer aos seguinte critérios:

- Entre um e três anos de idade necessitam de 500 mg de cálcio;
- Entre quatro e oito anos de idade necessitam de 800 mg de cálcio;
- Entre os nove e os dezoito anos de idade de 1300 mg de cácio.



Na verdade este cálculo até é bastante fácil de fazer.
Tome como exemplo: Se a percentagem for 40%, isto corresponde a 400 mg de cálcio.
Para a alimentação da sua criança tente procurar alimentos que tenham uma percentagem de pelo menos 20%.


Por isso, os pais de intolerantes, têm mais uma coisa com que se preocupar. É a subistituição do cálcio encontrado no leite.


Temos aqui alguns exemplos de alimentos ricos em cálcio, a serem introduzidos na alimentaçãoda criança, e que podem substituir os produtos lácteos em caso de alergias:
  • amêndoas;
  • feijões;
  • brócolos;
  • quiabo;
  • ervilhas;
  • ruibarbo;
  • salmão;
  • sardinhas;
  • espinafres;
  • tofu.
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Doença celíaca, uma intolerância permanente ao glúten, proteína encontrada no trigo, centeio, cevada, aveia e malte.


A doença celíaca, também conhecida como sprue celíaco, é uma condição inflamatória do intestino delgado genética que é precipitada pela ingestão de trigo (glúten) .
É familiar. Os parentes de primeiro grau de indivíduos com doença celíaca podem ou não manifestar os sintomas da doença.


O início da doença mais comumente se dá ao redor dos dois anos, após o trigo ter sido introduzido na dieta, ou em adultos jovens (terceira ou quarta décadas). Entretanto, a doença celíaca poder começar em qualquer idade. Em indivíduos susceptíveis, a proteína do trigo gluten desencadeia uma reação inflamatória no intestino delgado, que resulta em diminuição da superfície de absorção de nutrientes, fluidos e eletrólitos. A extensão da área de absorção perdida é que determina se o indivíduo com doença celíaca desenvolverá sintomas.


O indivíduo com doença celíaca pode ter sintomas severos, tais como fraqueza, diarréia e perda de peso.


Ainda não existe nenhum teste que faz diagnóstico definitivo de doença celíaca. O alívio dos sintomas ou a reversão de uma biópsia intestinal anormal com uma dieta livre de glúten é a evidência mais convincente de que o indivíduo tem doença celíaca ou sensibilidade ao glúten.


Deve-se evitar o gluten da dieta requer exame minucioso dos rótulos das embalagens dos alimentos, pesquisando a presença de trigo ou outros grãos tais como centeio, cevada e aveia. Produtos rotulados como sem trigo não necessariamente são sem gluten. Alguns alimentos comuns que não podem ser consumidos são o pão, massas, macarrão e pizza . Existem companhias que produzem produtos sem gluten, feitos predominantemente de arroz


A doença celíaca pode causar complicações como:
  • Linfoma e adenocarcinoma são tipos de câncer que podem se desenvolver no intestino
  • Osteoporose é uma condição na qual os ossos se tornam fracos , com tendência a fazer fraturas . A causa básica é a absorção diminuída de cálcio que ocorre na doença celíaca.
  • Mau formações congênitas para bebês de mães que têm a doença.
  • Baixa estatura como resultado da deficiência de absorção de nutrientes durante vários anos. Em casos que a doença é diagnosticada ainda na infância pode-se prevenir este problema.
  • Convulsões que podem ser devido a absorção inadequada do ácido fólico. Falta do ácido fólico pode causar depósitos de cálcio no cérebro levando a convulsões